QUANDO E COMO COMEÇAR A INTRODUÇÃO ALIMENTAR INFANTIL?
Aprenda agora, seguindo a dica da Pediatra Betina
Não é novidade que o aleitamento materno é importantíssimo e deve ser ofertado de forma exclusiva até os seis meses e continuado até os dois anos de vida, né? Mas quando chega a hora de complementar a alimentação do meu bebê, como proceder?
QUANDO COMEÇAR?
É recomendado que essa introdução aconteça preferencialmente aos seis meses, mas em casos de necessidade, conversado com o pediatra, esse momento pode ser adiantado para o quarto ou quinto mês. O organismo da criança nessa fase está pronto para receber alimentos diferentes da alimentação líquida ingerida até então, porém isso deve ser feito de forma gradual e esquematizada, como na tabela a seguir!
COMO COMEÇAR A ALIMENTAÇÃO DO BEBÊ?
Desde primeiro papa, a refeição deve conter cereais ou tubérculos, leguminosas, proteína animal, hortaliças (verduras e legumes) e óleo. Devem ser temperadas com temperos naturais, sem adição de sal. Uma alimentação saudável influencia todo o desenvolvimento e crescimento da criança, por isso o sal deve ser evitado no primeiro ano e o óleo deve ser usado em pequena quantidade na preparação, dando preferência para óleo de soja ou canola. Carne, ovo e peixe podem (e devem!) ser consumidos, sempre bem cozidos, pois são ótima fonte de vitaminas e sais minerais!
Açúcar e alimentos industrializados antes dos dois anos de idade, nem pensar! E o mel também não é indicado antes do primeiro ano de idade, pois pode conter uma bactéria tóxica para o sistema imune ainda imaturo da criança. Além disso, o nosso amado cafezinho, ou produtos que contenham cafeína, também devem ser oferecidos somente após os dois anos, pois podem causar agitação.
No início, os alimentos devem ser amassados e oferecidos em uma quantidade de 2 a 3 colheres de sopa, utilizando uma colher de plástico para não machucar a boca do neném. A consistência e quantidade vão progredindo conforme o desenvolvimento ou a aceitação. E por último, mas não menos importante, ofereça água potável, para ajudar na digestão de todos esses novos nutrientes que estão sendo ingeridos. Lembrando que com a mudança do hábito alimentar o padrão intestinal também pode se alterar e assaduras podem aparecer. Conte sempre com a ajuda do seu pediatra para auxiliar nessa adaptação!
GUIA DETALHADO PARA PLANEJAR A ALIMENTAÇÃO
0 a 4 meses:
1. Aleitamento Materno Exclusivo:
- O aleitamento materno é a principal fonte de nutrição nesse período. Amamente sempre que o bebê desejar.
2. Fórmula Infantil (se necessário):
- Se a amamentação não for possível, utilize fórmulas infantis recomendadas pelo pediatra.
4 a 6 meses:
3. Avaliar a Prontidão do Bebê:
- Observe se o bebê demonstra interesse em alimentos sólidos, consegue sentar-se com suporte e tem controle da cabeça.
4. Começar com Alimentos Simples:
- Introduza alimentos como purês de frutas (maçã, banana) e vegetais (cenoura, abóbora).
6 a 8 meses:
5. Introduzir Cereais e Leguminosas:
- Ofereça cereais enriquecidos com ferro e leguminosas como lentilhas e feijão, bem cozidos e amassados.
6. Incluir Proteínas:
- Apresente pequenas quantidades de carne, frango, peixe e ovos bem cozidos e desfiados.
8 a 10 meses:
7. Variar Texturas e Sabores:
- Comece a oferecer alimentos mais sólidos e texturizados como pedaços pequenos de frutas, vegetais e grãos.
8. Estimular a Autonomia:
- Permita que o bebê segure e coma alimentos com as mãos, incentivando a coordenação motora.
10 a 12 meses:
9. Introduzir Alimentos da Dieta Familiar:
- Aos poucos, inclua o bebê nas refeições familiares, oferecendo alimentos que toda a família consome, desde que sejam saudáveis e apropriados.
10. Estabelecer Hábitos Saudáveis:
- Ensine o bebê a comer em horários regulares e a ter uma alimentação variada e equilibrada.
Dicas Gerais:
- Observar Reações Alérgicas: Introduza um novo alimento a cada 3 a 5 dias e fique atento a possíveis reações.
- Evitar Alimentos Perigosos: Não ofereça alimentos duros, pequenos ou pegajosos que possam causar engasgos.
- Manter a Paciência: Alguns bebês podem demorar para aceitar novos alimentos. Persistência é fundamental.
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Esperamos que esse guia ajude no planejamento da introdução alimentar do seu bebê! Se precisar de mais informações ou tiver dúvidas, estaremos aqui para ajudar.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria – Departamentos de Nutrologia e Pediatria Ambulatorial / Pediatra Betina