Não existe um tempo mínimo de espera para cortar as unhas do recém-nascido. Elas devem ser cortadas sempre que necessário para evitar arranhões e ferimentos. Normalmente, as unhas das mãos crescem mais rápido, precisando ser aparadas toda semana, já as do pé é recomendado esperar que cresçam até ultrapassarem a ponta do dedo para que o corte seja feito reto, evitando que encravem.

Quando nascem, as crianças possuem unhas mais finas e flexíveis e por isso apenas uma lixa pode ser suficiente para mantê-las curtinhas. Conforme vão crescendo e se desenvolvendo, o uso da tesoura sem ponta ou cortador específico é mais adequado.

Para evitar que as unhas encravem, o corte deve ser sempre reto, não muito curto para evitar inflamações. Calçados, meias, luvas e macacões também não podem ser muito apertados. Se ainda assim o canto da unha do bebê começar a ficar vermelho, inflamado e parecer que o bebê está sentindo dor no local, é preciso ter alguns cuidados especiais como molhar os dedos da criança com água morna e sabão duas vezes por dia e aplicar uma pomada cicatrizante ou um óleo, massageando o local com movimentos circulares. Se a inflamação persistir ou a criança apresentar febre, o pediatra deve ser consultado.

Esmaltes infantis são liberados a partir dos 5 anos de idade, porém não são isentos da possibilidade de causar alergias. Por serem mais finas, as unhas das crianças podem ser mais quebradiças e manchas brancas desacompanhadas de outros sintomas geralmente são normais. Já o hábito de roer unhas (onicofagia) pode aparecer devido a fatores emocionais como ansiedade, frustração, estresse, se resolvendo espontaneamente ou com o tratamento da causa.

Trouxemos algumas dicas para ajudar a diminuir a onicofagia:

Manter as unhas bem cortadas, evitando pontas mal aparadas;

A aplicação de um óleo vegetal para hidratar as pontas dos dedos sem riscos de intoxicação;

Ocupar as mãos com atividades, trabalhos manuais ou instrumentos;

Nos casos graves, o uso de curativos (p.ex. esparadrapos) pode auxiliar a evitar mais danos e deve-se procurar o pediatra.

 

 

 

 

FONTE: Sociedade Brasileira de Pediatria