Quando se fala em prematuridade, é comum vir à mente questões como fragilidade, cuidados extremos, mínima manipulação, porém recentemente estudos mostram que o contato pele a pele traz muitos benefícios para o recém-nascido, principalmente para os prematuros que são tão pequeninos e delicados.

O bebê pré-termo vem ao mundo sem estar com seu organismo totalmente preparado para as mudanças do ambiente extrauterino, podendo apresentar desconforto respiratório, susceptibilidade a infecções, dificuldade para se alimentar dentre outras condições que necessitam cuidados intra-hospitalares. Há alguns anos, estudos vêm mostrando que o contato pele a pele pode ajudar no desenvolvimento dessas crianças, e por isso essa prática é muito recomendada atualmente.

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São vantagens do contato pele a pele:

  • Reduz o tempo de separação mãe/pai-filho. 
  • Facilita o vínculo afetivo mãe/pai-filho. 
  • Possibilita maior competência e confiança dos pais no cuidado do seu filho, inclusive após a alta hospitalar. 
  • Estimula o aleitamento materno, permitindo maior frequência, precocidade e duração. 
  • Ajuda na estabilização de parâmetros vitais (batimentos cardíacos, glicemia, temperatura).
  • Contribui para a redução do risco de infecção hospitalar.
  • Reduz o estresse e a dor. 
  • Propicia melhor relacionamento da família com a equipe de Saúde. 
  • Favorece ao recém-nascido uma estimulação sensorial protetora em relação ao seu desenvolvimento integral. 
  • Melhora a qualidade do desenvolvimento neuropsicomotor.
  • Auxilia na formação da microbiota de forma saudável.
  • Auxilia na redução da percepção de dor pelo bebê.
  • Favorece a aquisição de padrões de sono mais profundos.

Esse cuidado pode ser oferecido pela mãe ou o pai, dentro do hospital e após alta hospitalar, devendo ser orientados e encorajados pela equipe do serviço neonatal, levando em consideração os limites quanto a estabilidade do nenê. A participação ativa da família no cuidado faz a diferença na sobrevivência e qualidade de vida do bebê prematuro!

FONTE: ONG Prematuridade e Ministério da Saúde